quarta-feira, 11 de janeiro de 2012


Concede-me, por misericórdia,
o dom de contentar-me com o que tenho,
...a fim de fazer o melhor que posso.

Ensina-me a executar uma tarefa de cada vez,
no campo de minhas obrigações,
para que eu não venha a estragar o valor do tempo.

Livra-me da precipitação e da insegurança, de modo
a que não busque aflições desnecessárias ante o futuro,
nem me entregue à inutilidade do presente.

Dá-me a força de esperar com paciência
a solução dos problemas que me digam respeito
sem tumultuar o caminho dos que me cercam.

Ajuda-me a praticar o esquecimento de mim
mesmo, auxiliando-me a fazer pelo menos um
benefício aos outros, cada dia,
sem contar isso a ninguém.

Se esse ou aquele companheiro me aborrece,
induze-me a olvidar o que se passou,
sem dar conhecimento do assunto aos que me rodeiam.

Ensina-me a não condenar seja a quem for
e quando algum apontamento injurioso ou alguma
nota de crítica malévola vierem-me à cabeça,
ampara-me a fim de que eu tenha recursos
de dissipa-los em silêncio,
no plano de meus esforços imanifestos.

Impele-me a calar

Nenhum comentário:

Postar um comentário